quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Acalento

Hoje quero falar sobre Solidão.
Por mais que não consiga compreender o por quê.
Sentir solidão é algo invevitável.
Como eu ouvi ou li um dia:
Solidão é estar só, mesmo cercado de pessoas.


Solidão é deitar só, mesmo coração preenchido de amor.
Solidão é calar se frente à uma dor incômoda.
E tomada por talvez um sentir me só, que agorinha escrevi uma nova poesia.
A príncipio tentei falar nela sobre minha solidão (egoísta) de mesmo estar feliz, sentir me desamparada.
Posteriormente tentei descrever a solidão ampla de somente poder contar com si próprio para compreender se.
Mas então como eu sempre imagino.
Os pensamentos tomaram vida própria e descreveram se angustiados, chorosos, temerosos.
Escrevi então:


Verti melancolicamente
Noite a dentro
Minha elegia

Declaro imprudente
Confesso
Torno a fala

Há de vir
O tempo tácito
Eu suplico

Ainda que conserve
Postura impune
Aguardarei.



"É engraçado" como Solidão tem um quê de sépia.
Um quê de cinza.
E pensar em solidão acaba num processo dolorido, angustiante, desesperador.
Solidão tem sempre um toque de paisagem fria.
Um caminho de terra preto e branco sem fim.


Estar só é estar apenas em si, suplicando quem sabe que alguém invada os portões, toque as trombetas e exija uma festa de repção calorosa.
Creio que estar só, é antes de mais nada, o desejo de que alguém possua a noite, preencha o vazio, ocupe cada pequeno espaço silencioso.
Digo me a solidão triste e nesse caso é dela que falo.

Por mais que seja um significado meu, creio que minha poesia diga sobre essa solidão, essa vontade de um alardeamento desnecessário.
Uma tomada de liderança de outrém.

E justamente por se tratar de Solidão é que escrevo esse post.
Apenas para solitariamente filosofar sobre emoções.
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1 comentários:

Stefanie disse... [Responder Comentário]

cara... isso é tão estranho... eu não sei o que é pior: sentir solidão, ou saudade...