quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nefertiti e os mistérios sagrados do Egito de Chiang Sing

Olá pessoas!!!

Hoje venho com mais um livro. Como tenho lido pouca coisa de literatura e mais teóricos e técnicos, resolvi ler um fininho de leitura rápida e o escolhido foi esse: Nefertiti e os mistérios sagrados do Egito...



Esse livro traz a história de Nefertiti a partir do anúncio de seu casamento com seu meio irmão Amenhotep IV, a princípio ela se recusa, primeiro pois ele é deformado (na opinião dela) e com traços muito femininos o que o torna diferente dos homens da época, segundo pois ela adora apenas a Aton, um deus considerado secundário no panteão egípcio e ele adora a todos os outros. Nefertiti tem uma personalidade forte e até tenta fugir para se casar com um grande amor, mas o Faraó, seu pai, a captura e a força ao casamento.

E então a história se desenrola desde o casamento forçado até a após a morte de Nefertiti. A história tem muito da cultura egípcia e principalmente a descrição de ritos e crenças, em algumas partes a história fica estranha apenas para que se explique determinado rito para ocasião ou determinado detalhe (como a fabricação do sarcófago de Amenhotep III. 
Não tanto focado no psicológico e nos personagens em si, o livro vai mostrando a transição do reinado de um faraó para outro quando Amenhotep IV muda seu nome para Akhenaton e instaura a religião de Aton no Egito, causando muita revolta e vingança dos sacerdotes de Amon.

Estela mostrando Akhenaton e Nefertiti e algumas de suas filhas - Museu do Cairo.

Eu gostei e não gostei do livro, ao passo que vem cheio de informações interessantes sobre os rituais, as crenças e até um pouco do dia a dia, ele deixa a desejar com os personagens em si. Mas o livro vale a pena a leitura viu!!! Recomendo!

Beijos



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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tag: Skoob - Minha Estante Virtual

Oiiiê!
Eu nem gosto tanto de memes e selinhos e tags, mas essa eu curti bastante. Eu vi no De Tudo um Pouco (aqui) e de acordo com a Lay essa tag foi criada pela Samantha Rabello do blog Livros com Resenhas no canal da Janine Stecanella do Estante da Nine.

1. Quantos livros você tem na sua aba LIDO no Skoob?
R. 128 livros (pouco né?)

2. Qual livro você está LENDO?
R. Vários, mas atualmente dois, O Fantástico do Cesarin e Introdução à Literatura Fantástica do Todorov.

3. Quantos livros tem na sua aba VAI LER?
R. 61 livros...

4. Você está RELENDO algum livro? Qual é?
R. Não, eu não tenho o costume de reler livros...

5. Quantos livros você já ABANDONOU? Quais são eles?
R. Dois livros. A Arte da Guerra de Sun Tzu e A Misteriosa Chama da Rainha Loana de Umberto Eco.

6. Quantas RESENHAS você tem cadastradas no Skoob?
R. Só 15... hehehe

7. Quantos livros AVALIADOS tem na sua lista?
R. 128 livros.

8. Na aba FAVORITOS, quantos livros você tem registrados? Cite alguns.
R. 15 livros (oito estão lá porque são os livros que participei). O Nome da Rosa de Umberto Eco, O Picapau Amarelo do Monteiro Lobato, Guerra dos Tronos do George R. R. Martin.

9. Quantos livros você tem na aba TENHO?
R. 151 livros.

10. Quantos livros você tem nos DESEJADOS?
R. 18 livros... 

11. Quantos livros EMPRESTADOS no momento? Quais?
R. Nenhum.

12. Você quer TROCAR algum livro? Quais são?
R. No momento não.

13. Na aba META, quantos livros você tem marcados? Cumpriu essa meta?
R. Eu fiz um truque para não falhar na meta, marcar apenas os que eu já li nesse ano, pois, primeiro que não sou de dizer: "Vou ler" e acabar lendo, sou mais de ler quando me dá vontade do tema, segundo que assim eu sei mais ou menos o número de páginas lidas no ano...
Por isso está assim: Meta de Leitura 2012: Lidos 28 (8.030) de 34 (9.174) ...

14. Qual o número do teu PAGINÔMETRO?
R. 34.601 páginas.

15. Qual o link do teu perfil no SKOOB?

Adiciona por lá gente!!!
É isso! Quem quiser só fazer também!!!!!!! 
Beijos



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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Filme da Vez: O Clube de Leitura de Jane Austen

Olá!!!

O post de hoje é com uma dica que filme para dois tipos de pessoas específicas: quem curte uma drama romântico e para quem adora tudo sobre livros. O Clube de Leitura de Jane Austen é uma pedida e tanto para quem despretensiosamente quer saber um pouco mais sobre Austen.


O filme traz a história de um grupo de amigas que devido à perdas e depressões resolvem aceitar a proposta de Bernadette (Kathy Baker) de criar um clube do livro de Jane Austen, já todas são apaixonadas pela autora. 
Jocelyn (Maria Bello) é uma criadora de cães de raça que ao perder seu mais querido cão fica depressiva e acaba questionada pelas outras personagens se não sente falta de companhia masculina nessas horas. Sua melhor amiga Sylvia (Amy Brenneman) passa ao mesmo tempo por uma fase tempestuosa em seu casamento de mais de 20 anos, e acaba se separando de seu marido, apaixonado por outra, entrando em  um estado autodepreciativo e depressivo o que faz com que sua filha Allegra (Maggie Grace) volte a morar com ela para lhe dar uma força.


Bernadette encontra Prudie (Emily Blunt) em uma fila de cinema de filmes de Jane Austen e acaba por convidar a jovem professora de francês que frustrada por nunca ter ido à França, assim como com seu marido que não lhe dá muita atenção, preferindo os esportes e ainda confusa a ter de lidar com a atração que sente por um de seus alunos.
Para completar o clube do livro, Jocelyn acaba conhecendo Grigg (Hugh Dancy) um rapaz jovem, técnico universitário e nerd ao extremo que interessando-se por ela acaba topando ler os livros de Jane Austen para participar do livro. E isso tudo é só a primeira meia hora de filme. 

Cada personagem fica responsável pela discussão de um livro a cada mês, totalizando os seis publicados pela autora. E com o passar dos meses a história se desenrola não apenas com as discussões dos livros mais com o envolvimento de todos não só com os personagens dos livros, mas com suas vidas. Cada livro desperta um tema da vida atual dos participantes do livro, como traição, divórcio, confusões sentimentais e principalmente amor. 

(fontes: aqui e aqui)

O filme pode ser bem água com açúcar e a princípio desinteressante, mas a história e a comparação dos sentimentos dos personagens com os livros de Jane Austen nos fazem perceber quão difícil é lidar com os sentimentos e como são famosos os temas tratados por Austen. Amor, divórcio, traição, família, tudo vai mostrando aos personagens como lidar com suas próprias vidas. E no final você acaba mesmo se divertindo. Prova é que assisti com meu irmão resmungando o começo do filme e ao final ele não só dava pitacos sobre os personagens como admitiu que gostou do filme.


Achei uma curiosidade bem legal sobre o filme, que os leitores de Austen pode identificar melhor do que eu, mas quem vê o filme e a descrição dos personagens dos livros pode mais ou menos ter uma ideia da comparação feita pelo produtor Robin Swicord que explica que cada um dos membros do cluble é baseado em um personagem dos livros de Austen: Bernadette representa Mrs. Gardiner em Orgulho e Preconceito, Sylvia representa Fanny Price em Mansfield Park, Jocelyn reflete a personagem título Emma, Prudie representa Anne Elliot em Persuasão, Allegra é comparada a Marriane em Razão e Sensibilidade e Grigg representa todos os personagens masculinos não compreendidos nas obras de Austen.

(fonte: aqui)

Esse filme a professora passou o comecinho na aula (de Literatura Infanto-Juvenil) para trabalharmos a interpretação mas não conseguia nem achar para locar nem nada, essa semana que peguei ele começando na televisão (se não me engano na Fox) e adorei! Recomendo bastante esse filme!

Beijos...


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Desafio dos 29 dias da @LeitoraEmDepre e @QuotesdADepre ... Dia 05

Olá!!

Eu com desafios sou uma negação né? Até esses teoricamente fáceis e sem dificuldades ainda estou no dia 05.

Dia 05 - Livro que Gostaria de Viver a História


Sinopse: "Connie Goodwin queria que 1991 fosse um ano exclusivamente dedicado aos estudos para sua dissertação de mestrado em Harvard. No entanto, por insistência de sua mãe, acaba indo para o interior do condado de Essex cuidar da reforma da casa da avó. Assim que se estabelece no antigo casarão, começa um mergulho inevitável no passado daquele lugar e fica especialmente interessada pela figura de Deliverance Dane, uma mulher reconhecida em sua época por curar doentes, receitando remédios e poções.

É no condado de Essex que fica a famosa cidade Salem, palco dos históricos julgamentos de 1692, quando mais de 150 pessoas foram presas e acusadas de bruxaria e mais de vinte condenadas à forca. O episódio, considerado um dos mais infames da história dos Estados Unidos, ficou marcado como um triste exemplo de histeria coletiva, disseminada por uma comunidade em busca de vingança.


A pesquisa acadêmica sobre esse período e a busca pessoal de Connie por detalhes da vida de Deliverance Dane se cruzam ao longo de O Livro Perdido das Bruxas de Salem. Em certo momento, Connie tem certeza da existência de um "livro perdido" que guardaria os segredos da misteriosa personagem. Seriam remédios? Feitiços? A solução desse enigma é o grande impulso da história do livro, que investiga até onde pode ir o preconceito de uma sociedade contra alguns dos seus membros. "No período anterior à Revolução Científica, a conexão entre fé, saúde e ciência era bem escorregadia", acrescenta Katherine.

Embora seja descendente de Elizabeth Howe, enforcada como bruxa em 1692, e de Elizabeth Proctor, que escapou da execução por estar grávida na época e é personagem da peça "As Bruxas de Salem", de Arthur Miller, a autora conta que a ideia do livro só surgiu em 2005, quando ela se mudou para Marblehead, cidade vizinha a Salem: "Para muitas pessoas, descobrir uma conexão familiar é um modo de personalizar um período da historia que, de outro modo, seria muito remoto e difícil de acessar. No meu caso, sempre fui naturalmente interessada em aprender como era o dia a dia nos Estados Unidos daquela época. Como as pessoas se sentiam vivendo naquele mundo? Como era pensar sendo um puritano? Acho que o episódio de Salem pertence a todos os cidadãos americanos, e cada um de nós tem muito a aprender com ele." (via Skoob).

Se eu fosse escolher realmente uma história para viver seria de bruxas. E essa é deliciosamente a escolhida, fiquei em dúvida sobre o Diário da Sibila Rubra, mas eu só gostaria de ser uma sibila, mas nessa história, eu seria tranquilamente a heroína...

Beijos



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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pré-Venda de Meu Amor é um Mito


Olá pessoal!
Uma das esperas acaba de diminuir consideravelmente. Meu Amor é um Mito da Editora Draco está em pré-venda e com situações muito boas juntas. O mês de novembro é o mês de aniversário da Draco também,  e a editora está com uma mega promoção de seus títulos com 50% de desconto!!!


Meu Amor é um Mito faz parte da série Amores Proibidos (Meu Amor é um Vampiro e Meu Amor é um Anjo). Esta coletânea é organizada por Eric Novello e Janaina Chervezan, com histórias de Roberta Spindler, Kássia Monteiro, Jaqueline de Marco, Mayra Bueno, Ana Lúcia Merege, Bárbara Morais, Andréia Kennen, Lívia Martins e essa que vos fala, Adrianna Alberti!
"Nas viciantes páginas de Meu Amor é um Mito, você conhecerá autoras da literatura fantástica nacional que decidiram compartilhar histórias mitológicas cheias de romances, humor e reviravoltas, além de belos sustos. Afinal, todo conto de amor tem os seus perigos, e para chegar a um final feliz será preciso enfrentar obstáculos nada convencionais.
Prepare-se para se encantar com histórias que unem os nossos dias a um tempo heroico, quando o destino dos homens dependia da vontade de deuses espirituosos e temperamentais. Aqui, tudo é possível.Assuma o controle das flechas do cupido e descubra qual é o seu amor proibido."
Veja mais sobre a pré-venda clicando AQUI
Preço de capa: R$33.90 (papel) e R$15.90 (e-book)
Quem quiser já pode fazer o pedido pela Editora Draco e ainda conferir a promoção dos outros títulos da Editora! Ou pode fazer seu pedido com as autoras do livro!
Bom pessoal é isso! Espero que muitas pessoas comprem e leiam Meu Amor é um Mito.
Beijos.


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domingo, 11 de novembro de 2012

Presentes de aniversário!

Olá!!!

Bem meu aniversário foi terça feira passada, dia 06, e esse final de semana fui comemorar com ozamigos eeee... ganhei alguns livrinhos do Marcio (o mesmo que me deu ano passado Filhos do Éden)... E como espaço não sobra, mas é igual coração de mãe...


O Marcio satisfez meu desejo do outro box da Agatha com o livro Treze à Mesa, que eu queria muito ler e fiquei no desejo depois de ler os livros do John Curran (que já andei mostrando aqui e que fala sobre os escritos da Agatha)...


E como incentivo de mais leituras nacionais clássicas, Ateneu, Dom Casmurro, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Lira de Vinte Anos ...


Muito legal meus presentinhos!


Obrigadaaa Marcioooo...
Por hoje é só gente!
Beijos


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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O bom e velho da prateleira

Olá!!

Prometo que no final de semana programarei diversos posts para não deixar o Inútil largado às traças, mas por enquanto, falando em traças... O bom e velho da prateleira...


Hoje o idoso é o da minha coleção!!
O Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, publicado em 1949 pela Editora Brasiliense, sendo o meu a 6a. Edição.


Sobre o livro: "De repente, todas as personagens do mundo da fábula resolvem morar no sítio. Boa anfitriã, Dona Benta adquire todas as terras dos arredores, para proporcionar mais conforto ao pessoal. Assim, todos mudam-se para o Sítio do Picapau Amarelo."


Bem a história de como ele veio parar na minha coleção é bonita. O livro esta em posse da minha avó (a mesma que me deu vários Agatha Christie de presente) quando eu tinha uns doze para quinze anos (não lembro bem), ela deu esse livro para que eu lesse e guardasse, já que ele pertencia ao meu avô (pai do meu pai - que eu não conheci pois faleceu meu pai ainda era criança)...
Foi literalmente minha primeira herança de família.


Eu me lembro que esse foi o primeiro livro que li inteiro, sem reclamar. E demorou muitoos meses para terminar de lê-lo, naquela época eu era super preguiçosa e não gostava de ler mesmo (hoje eu só sou preguiçosa).


Meu bom e velho livro não está tão bem conservado assim, a lombada já foi para as cuias e ficou só o tecido da costura, está bem amarelado, mas fora isso, está em perfeito estado. E como lembrança tem o nome do meu avô em lápis escrito na primeira página.

Por hoje é só!
Quer compartilhar seu bom e velho também? Deixe um comentário com seu email para que eu possa entrar em contato!

Beijos


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sábado, 3 de novembro de 2012

Filme da Vez: Cães de Alguel

Que tal um filme do Tarantino nesse fim de semana, hein!? hein!? hein!?



  Que o Quentin Tarantino é um diretor revolucionário e que samba na cara da indústria do cinema isso todo mundo sabe. Quem não conhece Pulp Fiction, Kill Bill e Bastardos Inglórios!? A violência exagerada e as frases de efeito que viram quotes clássicas na história do cinema (WHAT DOES MARSELLUS WALLACE LOOKS LIKE? DOES HE LOOK LIKE A BITCH?  - como esquecer? hahahaha) são pontos marcantes no jeito Tarantino, além da não linearidade dos fatos, mas que são completamente compreensíveis.

  Hoje eu tô aqui pra falar e recomendar pra vocês um filme que, pelo menos eu acho, não tão conhecido dele: Cães de Aluguel (Reservoir Dogs) de 1992.

  Bom, o filme começa com os personagens do filme reunidos num Café discutindo sobre do quê se trata realmente Like a virgin, da Madonna; o que é uma discussão hilária por sinal. Um encontro informal de caras se reunindo pra comer alguma coisa e tomar um café antes de partir pro "trabalho".

  O filme gira em torno de um roubo frustrado de uma loja de diamantes. Um grupo de assaltantes. cada um com suas especialidades são contratados para fazer o serviço, todos eles conheciam o contratante, mas nenhum deles  se conhecia pessoalmente. Cada um deles com um codinome escolhido pelo próprio contratante, Joe (Lawrence Tierney), e ficam mais o menos assim: Mr. White (Harvey Keitel), Mr. Orange (Tim Roth), Mr. Blonde (Michael Madsen), Mr. Pink (Steve Buscemi), Mr. Blue (Edward Bunker), Nice Guy Eddie (Chris Penn) e Mr. Brown (Quentin Tarantino, sim, o próprio). E como vocês puderam sacar nada de Mr. Black. Por quê? Essa é uma sacada hilária do Tarantino no filme, um codinome legal como esse todos iriam querer, agora a discussão fica mesmo, entre Joe, Mr. Pink e Mr. Brown de por que diabos eles tinham aqueles codinomes.
Tarantino's point of view
  O filme inteiro se desenrola quando Mr. White chega com Mr. Orange, que levou um tiro, no armazém onde eles combinaram de se encontrar após o roubo. Seguindo o combinado todos se dirigem para lá, Chegando logo após os dois Mr. Pink entra em cena tendo uma crise de nervos dizendo que eles tinham sido sabotados e que algum deles era um policial disfarçado.



Eu não vou entrar muito em detalhes, porque eu tenho o péssimo costume de falar mais do que eu deveria de um filme. Bom eu sugiro a vocês, se estiverem atrás de um filme excelente pra esse final de semana, Cães de Aluguel é uma boa pedida.

Afinal, de contas, Tarantino é sempre uma boa pedida, a não ser que seja Kill Bill
Ficha técnica:
Nome Original: Reservoir Dogs
Duração: 99 minutos
Gênero: Ação, Policial (de acordo com a Wikipédia. Me julguem)
Elenco: Harvey Keitel, Michael Madsen, Steve Buscemi, Tim Roth, Chris Penn e Quentin Tarantino
Direção: Quentin Tarantino
Ano: 1992


Fiquem com esse filme aí. Até a próxima.






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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Culta e colorida!

Olá!

Que tal nesse feriado aproveitar o descanso e ler um pouquinho?? Hoje inicio uma nova coluna aqui no Inútil e que será publicada também no Flor: Culta e colorida!
Vamos trazer dicas de livros em combinação com esmaltes! Para ficarmos lindas e cultas ...

Para esse dia de estréia temos muitos rosas e livros bem legais para indicar. A primeira amiga que me enviou as fotos foi a Lud (que já apareceu aqui inúmeras vezes)....


O livro que a Lud tem lido é  1984 de George Orwell, e o esmalte que usou combinandinho com a lombada é o Sharpei da Risqué...


Para a dica do livro a sinopse: "'1984' não é apenas mais um livro sobre política, mas uma metáfora do mundo que estamos inexoravelmente construindo. Invasão de privacidade, avanços tecnológicos que propiciam o controle total dos indivíduos, destruição ou manipulação da memória histórica dos povos e guerras para assegurar a paz já fazem parte da realidade. Se essa realidade caminhar para o cenário antevisto em 1984 , o indivíduo não terá qualquer defesa. Aí reside a importância de se ler Orwell, porque seus escritos são capazes de alertar as gerações presentes e futuras do perigo que correm e de mobilizá-las pela humanização do mundo." (via Skoob)

E sobre o esmalte (palavras da Lud) "lindo, rosa, super fácil de passar e de limpar, além de secar bem rápido!". 


A Aline, colega de sala,  também respondeu meu pedido me enviou sua foto....



O livro que a Aline está lendo é Se Houver Amanhã do Sidney Sheldon e nas unhas uma combinação: Arancacione da DNA e Atrevida da Colorama, que segundo palavras dela ficou ótima a combinação e ela amou usar!!

Para a dica do livro, a sinopse: "Crimes perfeitos, como o roubo de um quadro de Goya do Museu do Prado, são um desafio para Tracy Whitney. Mas ela não é uma ladra qualquer: para vingar-se dos homens que a colocaram injustamente na prisão, Tracy torna-se uma especialista em aplicar golpes em empresários inescrupulosos. De Nova Orleans a Londres, passando por Paris, Biarritz, Madri e Amsterdam, ela desafia a Interpol com uma série de ações ousadas, tendo como rival apenas Jeff Stevens, um irresistível trambiqueiro." (via Skoob)

E a Carol (que posta aqui também) me enviou umas fotos bem legais.


Além de blogueira, a Carol é psicóloga e estuda muito Psicanálise e como eu queria dar dicas bem legais para vocês, sabemos que não é só de literatura de diversão que se vive a vida né?? A Carol super dedicada está lendo O Seminário, Livro 7 - A Ética da Psicanálise de Jacques Lacan. Uma dica bem legal para quem quer estudar mais sobre Psicanálise Lacaniana!!


Sobre o esmalte, a Carol está usando uma combinação de meia lua com Maré da Ana Hickmann e por cima  o Black Jack da Passe Nati. De acordo com a Carol a arte é bem legal, porém os dois tons muito próximos acabou não ficando legal, além de ter achado o Maré super grosso (e olha que é novo hein)...

Outra amiga que respondeu meu pedido foi a Celly (que já apareceu aqui algumas vezes) ...



O esmalte escolhido pela Celly foi o Jabuticaba da Colorama, passado com três camadas e que de acordo com a Celly foi super fácil de limpar, e secou super bem também! Já o livro que ela está lendo é o O Castelo Animado de Diana Wynne Jones.
Sobre o livro, a Celly mostra em seu blog (Mundo de Fantas) que "conta a história de Sophie, uma jovem de 18 anos, amaldiçoada por uma bruxa que a transforma em uma velha de 90 anos. Para se livrar da maldição, ela foge e emprega-se no Castelo de Howl. Essa senhora, dinâmica e misteriosa, dá nova vida à antiga habitação onde vivem Michael, um jovem aprendiz, e Calcifer, o demônio do fogo, responsável pela “vida” do castelo. Além de ficar condenada ao corpo de uma senhora, o feitiço impede que Sophie revele que está sob uma maldição. Ainda assim, ela e Calcifer, também amaldiçoado, fazem um pacto, jurando que um vai tentar quebrar a maldição do outro, descobrindo sua natureza."

E aí meninas, o que vocês tem usado?? E melhor ainda, o que vocês tem lido???
Não deixem de mandar suas fotos com os livros, quero essa coluna bem cheia de dicas legais para todo mundo!!!

Beijos



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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Charles Bukowski

   E aí pessoal, tudo bem? Bom, faz algum tempo que eu tava pensando no que postar. Eu cogitei fazer uma resenha sobre o Cães de Aluguel do Tarantino, fazer alguma coisa sobre música ou falar do Dostoiévski - Mas não, por fim eu decidi fazer sobre um dos meus autores favoritos de um dos estilos literários mais interessantes do século XX, o Beat Generation
   Pra quem não sabe a Geração Beat se trata de um grupo de artistas, intelectuais, escritores e músicos norte-americanos que ganharam uma grande expressão principalmente na década de 1950. Dentre eles eu posso destacar Jack Kerouac (o escritor mais conhecido, cujo o nome atribuído ao movimento veio de um livro do  cara), Allen Ginsberg, William Burrough, e é claro, Charles Bukowski. Dentro dos temas do Beat você pode sempre reparar na melancolia dos escritores, na ambientação extremamente trash. Eu, particularmente gosto de ler pelo jeito de escrita simples e rápida deles. Segundo um amigo meu, se referindo ao Bukowski, ler algo dele é como conversar com um bêbado marginalizado, a única diferença é a quantidade de informação lançada por segundo. 
Charles Bukowski, o velho safado
   A primeira vez que eu li um livro do velho Buk eu confesso que fiquei meio perdido. Seus textos começam em lugar nenhum e terminam como você menos imagina. Eu até revirei o livro procurando pelo final que eu estava esperando, mas não. Acaba daquele jeito porque sim e isso não é da sua conta! O livro em questão era Hollywood. Voltando para o cara em questão. Bukowski é um alemão criado nos Estados Unidos, mais precisamente na Califórnia - sempre tento uma rotatividade entre Los Angeles e Hollywood, O que deixa você apaixonado pelos textos do cara é o jeito simples dele, consegue simplificar tão violentamente personagens incrivelmente complexos, uma característica marcante no seu personagem autobiográfico Henry Chinaski; presente nas três obras principais dele: Misto-Quente, Factótum e Mulheres.
Chinaski deixa claro como era o próprio Bukowski: só fazia merda na vida, diversas vezes durante a leitura eu realmente fico puto da cara com o Hank (Charles Henry Bukowski, também chamado de Hank) pela sua capacidade sobrenatural de estragar tudo. E eu acho que é aí que mora a grande sacada do cara! ele realmente consegue passar toda a complexidade de um cara violento, depressivo e com sérios problemas de bebidas, mas acima de tudo um cara sensível.
Misto-Quente - Se você não leu esse livro, então você não leu Bukowski
  É pessoal, como vocês puderam ver o velho Buk. (não só ele, mas todos os representantes do beat num geral) tratam de temas pesados. Tratam da realidade nua e crua - como eu já disse antes. Nada de frescuras, nada de floreio nas palavras, eles jogam a vida como ela é - e ela é uma merda! - na sua cara e você que fique lidando com isso.
   Nesse caso da realidade nua e crua eu gosto de destacar bastante duas três obras principais dele sobre isso: Misto-Quente, Factótum e Hollywood. Eu posso dizer que ele transcreve o sonho americano e o american way of life  como acontece de verdade, o outro lado da história. Como por exemplo como era os EUA durante a época da Segunda Guerra Mundial, mas sem toda aquela glória de ser um soldadinho e ir pra Alemanha matar nazistas. Como um cara fodido na vida normal se virava naquela época; leiam o livro pessoal, posso garantir pra vocês: não era nem um pouco legal.


   Eu, como nos outros posts, poderia ficar escrevendo e escrevendo um monte ainda sobre o tema. Mas como o Bukowski merece, eu vou dizer em poucas palavras: Quer saber como é a vida de fato? Leia Charles Bukowski.

É isso, gente. Até a próxima.








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