quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cidade de Vidro de Cassandra Clare

Olá olá olá!

Hoje o terceiro volume de Instrumentos Mortais para vocês!!


Esse terceiro volume traz o final da história de Clary e Jace e seu terrível e maldoso pai Valentim, que após ter roubado dois dos três instrumentos mortais (a taça no primeiro, a espada no segundo) e espera encontrar o terceiro instrumento, o espelho, para desencadear uma terrível guerra entre os Caçados de Sombras, os seres do Submundo (vampiros, lobisomens, fadas e bruxos) e demônios, e pior, agora Clary precisa lidar também com Jonathan, um caçador de sombra estranhamente interessado nela.

Com tudo isso Clary também sai a procura de um poderoso mago, o único capaz de ajudar a tirar sua mãe de seu sono e assim salva-la antes que seja tarde demais. A história se passa mais em Alicante, a cidade natal dos Caçadores de Sombras, mostrando mais de sua conservadora sociedade, de seus preceitos e principalmente suas falhas. Com um final arrasador, Cassandra termina o arco de Valentim de forma maravilhosa. 

Vemos aqui nesse volume o crescimento de todos os personagens, desde Alec e sua aparente fragilidade, até Clary que apesar de extremamente impulsiva, tem sempre uma boa intenção, e por mais que você fique enraivecido com ela, não há como odia-la de todo (e eu costumo odiar personagens femininas principais)

Da esquerda para direita: Maya, Isabelle, Alec, Jonathan, Jace, Luke, Simon e Magnus, abaixo Clary.
Imagem retirada do Google e pelo que conheço dos personagens, chuto que seja nessa ordem aí de cima que eles aparecem.

Agora que eu já falei sobre os três primeiros livros, consigo fazer um comentário um pouco melhor, sem dar spoilers e sem estragar a trama. Eu li os três primeiros livros de forma muito rápida e a história se fechou na minha mente, e dividi-la em posts foi um exercício e tanto. Instrumentos Mortais fala sobre aventura sim, como eu disse no primeiro post, mas fala sobre amor e principalmente traz discussões sobre coisas que encontramos no nosso dia-a-dia, como preconceito.
Os seres do submundo são claramente poderosos, mas estão sob o controle e poder dos Caçadores de Sombras, a sociedade de elite, filhos dos anjos, são os que mantém o controle do tênue equilíbrio do mundo humano. Até mesmo os seres humanos, os mundanos sofrem preconceito, e vamos isso na pele do dedicado Simon, amigo inseparável de Clary que enfrenta poucas e boas para acompanhar o ritmo de Jace, Alec e Isabelle.
Alec nos traz um outro ponto de vista difícil, ele é um Caçador de Sombra, a princípio apaixonado por Jace, o que é terminantemente proibido na rígida sociedade dos Nephilins (os Caçadores de Sombras) e depois ele se vê envolvido com o poderoso Magnus Bane, que envolvido com Alex se dispõe a ajudar e de graça os caçadores nas enrascadas destes. E no terceiro livro Alec tem de se decidir se assume ou não sua relação com Magnus.

Preconceito, relações de poder, desigualdade, e até um quase golpe político que lembra muito Hitler nos mostra um universo mágico, mas que nos faz pensar sobre nossa própria realidade!

Recomendo! 
Se você é como eu e foge de séries longas e teme desgastar sua paixão por um universo, leia até este volume. Fecha bem a história e se você se contenta, ficará feliz. Mas há ainda mais volumes depois.


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