Oi ...
Aproveitando o final do ano, dei uma passadinha no cinema com meu irmão. E por conta do meu namorado ainda querer ver O Hobbit no cinema, acabamos optando pelo A Última Casa da Rua.
O filme traz a história de Elissa (Jennifer Lawrence) e sua mãe que mudam se para uma nova cidade para um aparente recomeço na história das duas. Elas locam uma casa enorme, maravilhosa, em um bairro bem situado, e graças à casa vizinha próxima (que nem é tão no final da rua assim) o aluguel é acessível.
A casa vizinha foi o lugar em que uma garotinha anos assassinou os pais, o que faz com que ocorra uma desvalorização dos imóveis locais, vizinhos desejam que ela seja vendida, mas é o único sobrevivente dessa família, Ryan (Max Thieriot), bastante recluso e motivo de chacota entre os jovens, que impede que isso ocorra. Graças a uma providencial carona, Ryan e Elissa começam a se relacionar, mas o rapaz esconde segredos difíceis e terá de fazer uma escolha: Carrie Anne, sua irmãzinha ou Elissa.
A história não é de todo ruim, cheia de clichês desse tipo de suspense: Família feliz (ou quase, no caso) se muda para uma nova cidade, para um novo começo. Casa onde ocorreu assassinato (no caso, a casa vizinha), o passado que assombra os personagens. Coisas estranhas acontecem e enfim....
Mas logo no começo, o que poderia ser um trunfo é revelado. Ryan cuida de sua irmãzinha no porão de sua casa, a pobrezinha com problemas mentais é extremamente agressiva e ele vive como pode para cuidar dela. Porém, agora ele está apaixonado, e a nova vizinha é a única que o trata como uma pessoa normal.
Eu e meu irmão passamos mais da metade do filme morrendo de dó do coitado do Ryan, que tem uma história sofrida e cheia de baixos, desde a culpa pela queda de sua irmã quando pequenos, a perda dos pais assassinados, a cidade inteira que o detesta, e faz questão de deixar claro que ele nunca é bem vindo, acham que sua irmã é uma espécie de assombração da floresta (visto que seu corpo nunca fora encontrado depois do assassinato) e ele ainda precisa cuidar dela secretamente para que ninguém os incomode (embora a vizinhança queira atear fogo na casa)....
Mas nada é exatamente como parece e o trunfo principal do filme me convenceu, e mais ainda, é o x da questão principal que justificam, na minha opinião, todos os comportamentos esquisitos de Ryan.
Depois, fui ler críticas (sim, eu leio críticas DEPOIS que assisto o filme) todas péssimas. E pensei: "Eu sou tão besta assim??" Eu fui ver o filme sem esperar nada além do clichê, fui pega nos momentos de susto (porque sou super influenciável, e mesmo que pulasse apenas uma barata na cabeça da atriz eu me assustaria). Não é o filme campeão de atuação, mas Ryan me convenceu enormemente, as caras de tristeza e abandono são convincentes ...
Não sei se recomendo porque fiquei intimidada com as críticas, mas se tiver afim de um suspensezinho no final de semana e pagar meia, vá conferir!
Beijos...
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